Sobre o livro “Uma intensa jornada de leitura...
Moyn nos lembra que a ideia de direitos humanos não começou com a Segunda
Guerra Mundial nem é uma invenção americana; que os direitos individuais e a dignidade
humana não são a mesma coisa; que a tortura é um tabu relativamente recente;
que a intervenção humanitária (o uso da força militar para ‘civilizar’)
oferece certos perigos; e que as recentes ideias de justiça criminal e
tribunais internacionais não oferecerão uma salvação fácil. A disposição de
Moyn é crítica, mas ele reconhece o que chama de ‘resplendor global’ dos
direitos humanos em nossos tempos. Houve fracassos, mas também sucessos, por isso
ele busca uma ‘reinvenção’ em vez de uma substituição. Para que os direitos humanos
façam uma diferença prática, sejam mais do que um ‘ornamento em um trágico
mundo que eles não transformam’, eles devem, segundo Moyn, ser capazes de
mobilizar as pessoas, de ser menos centrados nos juízes e mais atentos às
reais necessidades econômicas e sociais. Em um momento de crescente
desigualdade, dentro e além das fronteiras, o último ponto certamente
ressoará, junto com a mensagem subjacente mais ampla: que as ideias que sustentam
os direitos humanos modernos se tornaram uma parte fundamental de nossa
cultura política, e que ignoramos a história por nossa conta e risco.” Philippe
Sands Financial Times |
Sobre o autor Samuel
Moyn é professor de direito e história na Universidade Yale. É autor
de The Last Utopia: Human Rights in History e Christian Human Rights, entre
outros livros, bem como coeditor do periódico Humanity. Ele escreve regularmente
para as revistas Dissent e The Nation. |
Autor: | SAMUEL MOYN |
Assunto: | Hsitória do direito, Direitos humanos |
Editora: | Unifesp |
Ano: | 2020 |
Acabamento: | Brochura |
Páginas: | 208 |
ISBN: | 9786556320250 |
Edição: | 1ª |
Formato: | 14x21 |
Peso: | 0.590 Kg |