Uma reflexão profunda e atualíssima sobre a ética da arte: é legítimo representar o mal do mundo mediante um trabalho estético? Dito de outro modo: o horror, a violência e a miséria podem ser belos? Exibir sua possível beleza ajuda a combatê-los ou apenas os torna mais palatáveis? Motivado pelo impacto causado pela exposição Êxodos (2000), de Sebastião Salgado, e pela polêmica que as fotografias do brasileiro suscitaram entre jornalistas e intelectuais franceses, o professor Jean Galard mergulha na história da arte ocidental, até a Antiguidade Clássica e a Renascença, para mostrar que as tensões e confusões entre realidade e representação vêm de longe. Contando com uma erudita visão em perspectiva, aponta as novas exigências e riscos que surgiram no horizonte do artista e do espectador com o advento da fotografia ? sobretudo em sua vertente documental ? e se multiplicaram na sociedade da informação e das transmissões "ao vivo", em cujo caótico espetáculo tudo pode ser tragado e igualado. Um ensaio corajoso, que interpela diretamente a consciência de artistas, jornalistas e apreciadores da arte.
Autor: | Jean Galard |
Assunto: | Artes |
Editora: | Unifesp |
Ano: | 2012 |
Acabamento: | Brochura |
Páginas: | 176 |
ISBN: | 9788561673406 |
Edição: | 1ª |
Formato: | 14x21 |
Peso: | 0.235 Kg |
BELEZA EXORBITANTE
REFLEXÕES SOBRE O ABUSO ESTÉTICO
Autor: JEAN GALARD
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